domingo, 27 de maio de 2012

“Eu só queria um colo para encostar minha cabeça e fingir que o mundo lá fora não existe.”

— Clarice Lispector.
“Meu vicío de hoje, pode ser o passo pro meu abísmo de amanhã.”

— A menina que roubava livros
“E quem diria mãe, que viver se tornaria algo tão burocrático.”

— Isabela Ribeiro
“Ele lhe dera as mais belas páginas de sua vida.”

— A menina que roubava livros

segunda-feira, 21 de maio de 2012

“Já tive medo do escuro, hoje no escuro me acho… Me agacho… Fico ali…”

— Clarice Lispector
“Sou companhia, mas posso ser solidão.”

— Clarice Lispector

Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

— Vinícius de Moraes
“Às vezes dá vontade de desistir de tudo, não sair mais de casa, dormir e dormir.”

— Caio Fernando Abreu
“Ninguém sabe, na verdade, se por acaso a morte não é o maior de todos os bens para o homem, e entretanto todos a temem, como se soubessem, com certeza, que é o maior dos males.”

— Sócrates
“Dizem por aí que os olhos são o reflexo da alma. Então permita-me dizer que sua alma é linda. É brilhante, sorridente, tímida, quieta e em constante agitação. Sim, ela possui características opostas que a deixam única. Quem observa bem consegue ver a beleza que exala do seu olhar… seus olhos brilham como nenhuma fonte de luz conseguiu brilhar até hoje.”

— Antonieta, sobre tua alma.
“O vento tirou as borboletas para dançar.”

— Desconhecido
“Tesouros não são apenas ouro e prata, amigo.”

— Jack Sparrow.
“Eu penso em você;
desde o amanhecer;
até quando eu me deito.”

— Tribalistas.
“Tentei me matar com gás e não consegui. Mas tinha outro problema. Levantar da cama. Sempre tive ódio disso. Vivia afirmando: ‘as duas maiores invenções da humanidade foram a cama e a bomba atômica’. Não saindo da primeira, a gente se salva, e, soltando a segunda, se acaba com tudo. Acharam que estava louco. Brincadeira de criança, é só disso que essa gente entende: brincadeira de criança – passam da placenta pro túmulo sem nem se abalar com esse horror que é a vida.”

— Bukowski, As filas em Fabulário Geral do Delírio Cotidiano.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

sábado, 5 de maio de 2012

Andava pela borda da xícara, com medo de me queimar. Nunca bebia de mim: tinha receio de me afogar. Até que cansei. Cansei de viver na superfície de mim mesma e pulei. Caí no abismo que sou e hoje procuro por mim. Hoje vivo para me encontrar.

- Desconhecido